Студопедия — Государственное автономное образовательное учреждение 6 страница
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Государственное автономное образовательное учреждение 6 страница






- Norman Bates. – Indianara disse de repente.
- Norman Bates parecia normal perto desse aí. – Dean comentou e encontrou um dos quartos. Bateu e ficaram esperando.

Sam abriu a porta, encontrando os dois juntos.

- Por que vocês estão abraçados? – Ele perguntou e Indianara entrou no quarto, seguida de Dean.
- Você viu o Norman Bates lá embaixo? – Dean perguntou de volta como se fosse óbvio.
- Sério. Kemily, toma cuidado, ele vai querer nos esfaquear durante o banho. – Indianara disse se sentando ao lado da irmã na cama. Kemily e Sam riram.
- Hmmm... Você trouxe nossas malas? – Kemily perguntou e Indianara fez que sim com a cabeça. – Que bom, porque eu preciso de um casaco.
- Pega o meu. – Indianara tirou a jaqueta que estava usando e deu para a irmã. – Eu não passo lá embaixo de novo. Pelo menos não hoje.
- Então como vamos pegar nossas malas? – Kemily perguntou colocando a jaqueta e já se sentindo mais quentinha.
Nem precisaram falar nada. Somente olharam para Dean e Sam, que estavam parados no meio do quarto. Os irmãos se entreolharam e depois olharam de volta para elas.
As irmãs sorriram.

- Me lembre de nunca mais ir buscar malas para mulheres. – Dean comentou com Sam enquanto retirava uma das malas do banco de trás do Ninety-Eight. – Pra que uma mala desse tamanho?
- Mulheres, Dean. – Sam respondeu suspirando, apoiado em uma das malas, esperando Dean parar de reclamar para poder fechar o carro. – Caçadoras ou não, sempre terão malas assim.
- Cara... Nunca mais fale como se você conhecesse mais de mulheres do que eu. – Dean disse achando aquilo a coisa mais esquisita do mundo. – Agora fecha logo o carro antes que o Bates venha aqui pra te esfaquear.
Sam ficou com aquela cara de vazio, típica de quando se irritava com Dean. Demorou um tempo para perceber que o irmão estava chamando-o de mulherzinha, comparando-o com a famosa cena de Psicose. Enfim, fechou o carro e foi atrás de Dean, realmente esperando que ele tropeçasse em alguma coisa e caísse com a mala em cima.

- Obrigada! – Kemily exclamou ao vê-los chegando ao seu quarto com as malas. Sam deixou a sua perto da cama. Ela jogou-a no chão, abrindo-a e pegando um pijama quentinho. – Salvou minha vida.
A moça se levantou e deu um beijo rápido em Sam, trancando-se no banheiro para se trocar logo em seguida. Ele sorriu e se sentou na beirada da cama, observando Dean eIndianara, mas sem realmente pensar neles.
- Ótimo... – Indianara foi até a mala e pegou seu pijama, além de duas armas que estavam lá por perto. – Obrigada.
- Vamos lá, linda. Eu não ganho um beijo também? – Dean perguntou com aquele sorriso convencido no rosto. Ela se sentou na beirada da cama.
- Não. – A moça respondeu sorrindo. O desapontamento no rosto de Dean foi tanto que ela não conseguiu ficar sem rir.
- Tudo bem. Só não venha me implorando por um beijo depois. – Ele disse mais convencido ainda, apoiando-se em uma cômoda próxima.
- Não vou. – Ela garantiu e a irmã saiu do banheiro, dando a deixa para ela se trancar lá depois.
Kemily estava com um pijama de ursinhos. A calça era cinza, larga, com alguns ursinhos estampados. A blusa era uma regata um pouco mais justa, com algumas rendinhas cor de rosa e um ursinho maior estampado no meio.
- Ursinhos? – Dean perguntou sem acreditar.
- Eu gostei. – Sam deu de ombros. Kemily sorriu internamente, sentando-se ao lado dele.
- Descobriram alguma coisa essa tarde? – Dean perguntou para que não ficasse um silêncio estranho e o casalzinho não começasse com coisinhas românticas e melosas típicas de Sam.
- Falamos com o delegado. – Kemily respondeu. – Mas não adiantou muito.
- Ele só disse que no exame toxicológico não apareceu nada. – Sam disse tentando não se esquecer de nada. – Sem drogas.
Seguiu-se um momento de silêncio pensativo. Que não durou muito, pois Indianara saiu do banheiro. Estava com uma camisola curta e azul, com um penhoar velho por cima, a fim de se esquentar. Entrou no quarto furiosa, abaixando-se perto da mala.
- Kemi... Cadê meu pijama de frio? – Ela perguntou fuçando a mala.
- Ta no porta-malas, lembra? – A irmã respondeu. – Junto com as roupas sujas. Você usou um dia desses e derrubou sei lá o que em cima.
- Droga.

Levantou-se novamente e deu-se por vencida. Rolou os olhos.

- Vamos à lavanderia amanhã. Por favor. – Ela disse e Kemily riu.
- Com certeza. Preciso do meu penhoar também. – A irmã respondeu. – Agora não seria bom irmos dormir? Estou morrendo de sono.
- Ok... – Sam disse se levantando da cama e ela fez o mesmo. – Boa noite.
E a beijou. Um beijo rápido, assim como ela dera nele antes. Em seguida, deixou-a lá parada no meio do quarto e foi até a porta, sem antes checá-la mais uma vez para ver sua reação. Antes que pudesse sair, ela sorriu e acenou.

- Dean, quer parar de encarar as minhas pernas? – Indianara perguntou enquanto Sam beijava Kemily.
- É culpa da sua camisola. – Ele respondeu e ela riu, mesmo que não quisesse.
- Boa noite, Dean. – Ela disse categoricamente. Enquanto isso, Sam passava por eles para chegar até a porta.
- Só isso? Boa noite?
- Só.
- Não pense que vou te dar um beijo de boa noite que nem o Romeu e Julieta aí do lado. – Ele disse com aquela atitude displicente e indo até a porta.
- Ótimo. Eu não queria mesmo. – Ela respondeu dando de ombros e começando a fechar a porta. – Boa noite.
E fechou. Queria abri-la novamente só para dar um beijo de boa noite em Dean, um daqueles beijos, mas se controlou. Enquanto isso, do outro lado da porta, Dean queria abri-la também, para beijá-la e desejar boa noite. Mas os dois eram orgulhosos demais e decidiram ir para suas camas ao invés de ficarem parados com a indecisão na frente da porta.

Capítulo 3 – Until I’m ready

- Mais alguém ta com fome? – Dean perguntou enquanto caminhavam até o parque onde a garota se matou, refazendo o caminho tomado por ela.
- Dean, você só pensa em comida? – Kemily perguntou de volta sem acreditar.
- Em mulheres também. – Sam comentou dando de ombros. Dean sorriu.
- Sério. Nós acabamos de acordar e nem comemos nada. – Ele se explicou.
- Para falar a verdade, eu to com um pouco de fome sim. – Indianara comentou. – A gente podia parar pra tomar um café.
- Por que vocês não trazem alguma coisa pra gente? – Kemily perguntou e eles pararam de andar. – Eu e o Sam continuamos no caminho, se encontrarmos alguma coisa estranha ligamos pra vocês. Eu também estou com fome.
- A gente traz alguma coisa sim. – Dean respondeu. – Vamos?

Acharam uma lanchonete próxima que parecia ser boa. Pequena e simples, mas nunca foram de exigir coisas boas demais. Sentaram em uma mesa perto de uma enorme janela.
- Vai querer o quê? – Dean perguntou pegando o cardápio. Indianara observava o lado de fora.
- A gente não ia pedir pra viagem? – Ela perguntou de volta e Dean a olhou. – Quer dizer, temos que voltar pra ajudar o Sam e a Kemily.
- Ah, deixa eles andarem. – Dean deu de ombros. Uma garçonete chegou e parou ao lado da mesa. – Um café e um pedaço de torta.
A mulher mal esperou Indianara pensar em pedir e foi embora. A moça ficou olhando para ela com a boca aberta, já que ia falar e não conseguiu. Dean começou a rir.
- Então... Vai querer o quê?
- Eu ia pedir um café, né? – Indianara respondeu indignada. – Mas acho que ela só atende homens ridiculamente bonitos.
- Não vai comer nada?
- Não sei, ainda estou pensando...
- Ei! Moça! – Ele chamou e a garçonete virou com um sorriso, visivelmente interessada em Dean. Ele lançou aquele sorriso convencido. – Mais um café e uma torta! – E piscou em seguida.
- Mas eu não disse que queria torta... – Indianara disse com uma sobrancelha erguida.
- Confie em mim: tortas são maravilhosas. – Dean respondeu. – Você tem que experimentar.

- Bom... Até agora, nada estranho. – Kemily comentou segurando o EMF. – Será que é um espírito?
- Não sei... Espíritos podem causar terror nas pessoas e também podem possuí-las. – Sam comentou de volta, também com seu EMF em mãos. – Pode ser o que aconteceu aqui.
- Mas ela estava correndo em terror... Poderia ser qualquer coisa! – A moça respondeu pensativa. – A primeira vez que vi um metamorfo, quase saí correndo em desespero também.
- Jura? – Ele perguntou sorrindo, achando aquilo extremamente engraçado.
- Eu nunca tinha caçado! As coisas mais assustadoras que eu já tinha visto nem se comparavam a um metamorfo! – Ela se defendeu esperando não parecer uma garotinha pateticamente assustada.
- Falando nisso, como você começou a caçar? – Ele perguntou de volta. Aquela era uma pergunta que o perturbava desde o primeiro dia que se conheceram.
- Ah, um dia eu te conto... – Ela disse vagamente. Sam olhou para ela, claramente duvidando daquela frase. – Sério. É uma história longa e cansativa, eu tenho que estar com muita disposição para contar.
Ele riu. Por um momento achou que ela só estava querendo evitar algum acontecimento passado, basicamente o que ele e Dean faziam toda hora. Enfim, continuaram o caminho para o parque.

- Hey. Descobriram alguma coisa? – Dean perguntou logo que chegou ao parque. Kemily e Sam já tinham rodado o lugar no mínimo umas cinco vezes.
- Hmmm nada. O EMF não deu sinal de vida, sem ectoplasma, sem visões... – Sam explicou suspirando no final.
- Então basicamente estamos no zero, que nem quando chegamos aqui? – Indianara perguntou. Sam e Kemily se olharam.

- É. – Responderam juntos.

- Vou dar mais uma olhada por aí. – Dean disse e entregou as coisas para Kemily e Sam. - Alguém quer vir?
- Eu vou. – Kemily respondeu guardando o EMF. – Às vezes deixei passar alguma coisa.
- Ok. Sammy e Inddy vão... Sei lá, façam alguma coisa. – Dean disse e começou a caminhar com Kemily pelo parque, tentando refazer o caminho que a moça fez pela vigésima quinta vez.
Sam e Indianara ficaram encarando os dois com cara de vazio. Bem legal sair correndo e deixar os dois pra se virarem. "Façam alguma coisa". Bem útil.
- Sabe o que eu tava pensando... – Indianara começou a falar e Sam olhou para ela, deixando de xingar o irmão mentalmente. – Será que alguém viu alguma coisa?
- Também pensei nisso... Ela não pegou uma faca pra se matar? – Ele perguntou como se tivesse se lembrado da coisa mais importante do mundo.
- Não acredito que vocês nem pensaram em checar isso...
- Ficamos tão absortos em achar alguma coisa durante o caminho que nem pensamos nisso! – Sam comentou com o entusiasmo renovado. Pelo menos tinham alguma coisa para fazer.
- Ela se matou aonde? – Indianara perguntou já se preparando e olhando para todos os lados para procurar algum lugar onde arranjar uma faca.
- Hmmm... Alguns metros pra frente. – Sam apontou um lugar próximo deles. – Perto daquela árvore.
- Ok. Se você estivesse correndo em terror, onde arranjaria uma faca? – Ela perguntou olhando para todos os lugares, vendas e afins. Só depois olhou para a cara de óbvio dele. – Tirando o seu carro. Vamos fingir que não somos estranhos.
- Claro. – Ele respondeu rindo. – Bom... Bares têm facas.
Do outro lado da rua, um pouco mais para trás, havia um bar bem pequeno, que seria um ótimo lugar para arranjar uma coisa daquelas. Os dois se olharam e deram de ombros, atravessando e indo em direção ao estabelecimento.

- Nossa, essa torta ta uma delícia. – Kemily comentou enquanto caminhava ao lado de Dean. Ele sorriu.
- Então... Vocês não acharam nada mesmo? – Ele perguntou, mas ela não respondeu. Olhou para a moça e viu que ela estava com a boca cheia. – Cuidado para não morrer de anorexia.
- Não enche. – Ela respondeu ainda com a boca cheia, fazendo-o rir. – Não achamos nadinha. Isso é muito esquisito.
- Pode ter sido possessão por espírito. – Ele disse e puxou o EMF do bolso, mesmo que ele não estivesse detectando nada.
- Que tipo de espírito sai correndo em terror? – Ela perguntou e ele concordou. Nunca tinha visto algo assim. – Não teve uma vez que você ficou em terror por causa de um espírito?
- Quê? – Dean olhou para ela sem acreditar. Kemily começou a rir. – Sam... Eu mato...
- Você se assustou com um gato... – Ela comentou ainda rindo.
- Culpa daquela febre maluca maldita. – Ele respondeu ficando irritado. Sam não tinha nada que sair falando por aí sobre aquilo.
- E se for a mesma coisa? – Ela perguntou não querendo deixá-lo ainda mais irritado. Se não, teria continuado a enchê-lo. Mas Dean tinha certeza que ela não deixaria aquilo de lado tão rápido.
- Talvez... Mas teria que ser um espírito muito irritado. – Ele disse e continuaram caminhando. Estavam quase dando a volta pela praça.
- Será que pode ter sido... Outra coisa? – Kemily perguntou bebendo um pouco do refrigerante que a irmã trouxe logo em seguida. – É que eu nunca ouvi falar de algo assim antes. A única coisa que vem na minha cabeça é um espírito irritado.
- Não só na sua... – Dean respondeu e suspirou.
Continuaram andando e esperando encontrar alguma coisa. Qualquer coisa. Contanto que encontrassem algo, estariam felizes, pois não podiam continuar naquela situação encalhada de investigação. Mesmo que tivessem acabado de chegar.
Mas não deram sorte.

Sam e Indianara entraram no bar. Algumas pessoas estavam sentadas e a atmosfera era meio sombria. Sentiam que todos olhavam para eles, então entraram e se sentaram no balcão, sem ao menos olhar para os lados.
- Sou só eu ou nós estamos sendo encarados? – A moça perguntou ironicamente e Sam riu.
O barman se aproximou e só olhou para eles.
- Whisky. Dois. – Sam pediu e o homem saiu para buscar as bebidas.
- Whisky logo de manhã? – Indianara perguntou já se sentindo cansada.
- Espero que a informação valha a dor de cabeça. – Sam disse dando de ombros. Ela suspirou. – E não está tão cedo assim. Já é uma e meia.
- Já? – Ela perguntou tão surpresa, como se tivesse descoberto a Austrália, que fez Sam rir. O barman surgiu com as bebidas, escorregando-as pelo balcão.
- Hmmm, cara, a gente queria fazer algumas perguntas... – Sam chamou antes que o homem pudesse ir embora. O barman se virou vagarosamente e olhou para ele com cara de poucos amigos. Sam deu um sorriso sem graça e Indianara continuou quieta, agarrada ao seu copo de bebida. – Somos de um jornal das redondezas.
O homem olhou para Indianara. Foi a vez dela de dar um sorrisinho sem graça e dizer um "oi" logo após um gole apressado de Whisky. A voz dela quase não saiu.
- O que vocês querem saber? – O homem finalmente falou, com uma voz super grave. A moça ficou boquiaberta. Sam olhou para ela e quando viu que ela estava olhando que nem besta para o barman, riu sem jeito e resolveu falar antes que ele prestasse atenção nela.
- Soubemos que a garota que se matou, Tara, passou aqui por perto... – Sam começou a falar e o homem rolou os olhos.
- Já expliquei o que aconteceu pra polícia e pros jornais...
- É que na verdade somos de um jornal de escola. – Indianara começou a falar sorrindo. – E queríamos fazer uma matéria realmente boa. Mais ou menos a melhor de todas e precisamos de fontes confiáveis.
O homem suspirou e apoiou no balcão. Nem os dois acreditavam que ele tinha se convencido com aquele discurso nem um pouco convincente de Indianara.
- Ela entrou aqui. – O barman disse. Os dois se olharam e imediatamente se inclinaram na direção dele. – Desesperada. Agarrou uma faca que estava por aí e saiu correndo.
- Ela disse alguma coisa? – Sam perguntou agora com as expectativas renovadas.
- Estava gritando que alguma coisa estava perseguindo ela.
- E por acaso ela disse o que era? – Indianara perguntou com esperanças.

- Não.

Bom. Era melhor do que nada.

Kemily estava sentada em um banco da praça enquanto Dean estava parado ao lado dela. Viram Sam e Indianara atravessando a rua e esperaram até os dois se aproximarem. Pareciam animados.
- Conseguiram alguma coisa? – Perguntaram ao mesmo tempo. Dean ergueu uma sobrancelha.
- Se um endereço é alguma coisa... – Sam comentou mostrando um pedaço de papel. Dean arrancou da mão dele e Kemily se levantou imediatamente para ler.
- De onde? – Ela perguntou curiosa, já que só havia um endereço e um nome: Paris.
- Da irmã de Tara. – Indianara respondeu piscando. – E, além disso, descobrimos que a garota achava que estava sendo perseguida.
- Ela falou do que estava fugindo? – Dean perguntou esperando uma resposta afirmativa.

Mas os dois balançaram a cabeça negativamente.

- Acho bom irmos falar com a irmã. – Sam comentou. Dean abriu a boca para começar a falar, mas as irmãs não iam deixar.
- Nem pense em começar a dar ordens, Dean. – Indianara disse. Ele olhou para ela com as sobrancelhas franzidas, surpreso pela revolta repentina dela.
- Precisamos passar na lavanderia. – Kemily explicou suspirando. – Vocês vão falar com essa tal de Paris.
- Nos encontramos no hotel. – Indianara completou e as duas acenaram para os Winchesters, caminhando de volta para aquele hotel estranho.
- Cara... Você levou uma bronca e tanto dela. – Sam disse só para provocar o irmão.
- Cala a boca. – Dean respondeu balançando a cabeça e indo na direção do endereço.
- Precisava ter visto a sua cara! – Sam continuou e começou a rir.
- Você vai vir ou o quê? – Dean gritou de volta, já longe. Sam correu atrás dele, ainda rindo. Ia importunar o irmão para sempre.

- Então... – Indianara começou a puxar assunto. As duas estavam na lavanderia e a moça estava sentada em cima da máquina na qual Kemily colocava as roupas. – O Sam é um cara legal.
- Ele é sim... – Kemily respondeu dando de ombros e continuando sua tarefa com as roupas.
- Eu gosto dele. É um bom amigo. – Indianara continuou e ficava observando a reação da irmã. Kemily parecia indiferente e só concordava com ela, como se colocar as roupas na máquina fosse a coisa mais importante do mundo. – Ele é um dos caçadores mais atenciosos que já conheci. Um cara muito legal...
- E divertido. – Kemily adicionou sem ao menos prestar atenção. Sorriu inconscientemente.
- Oh meu Deus. – A irmã arregalou os olhos e ficou boquiaberta, com um sorriso de orelha a orelha. Kemily olhou para ela sem entender. – Você ta apaixonada por ele!
- Não estou! – Kemily respondeu quase imediatamente. O sorriso da irmã aumentou mais ainda como se fosse possível.
- Você ama o Sam! – Indianara estava quase tendo ataques de alegria e desceu da máquina quando Kemily deu as costas para ela. – E ele? Corresponde?
- Você é muito inconveniente... – Kemily comentou ligando a máquina e se apoiando nesta.
- Ele gosta de você também! – A irmã arregalou os olhos e quase soltou um gritinho de alegria. – Aleluia irmãos!
- Ei! Eu não sou a encalhada de nós duas! – Kemily cruzou os braços e encarava a irmã tendo um ataque de loucura.
- Mas é a mais sentimental! – Indianara finalmente parou e olhou para a cara dela. – Sabe quanto tempo eu esperei pra você arranjar um cara decente que realmente gostasse de você?
- Falando nisso, como anda você e o Dean? – Foi só Kemily perguntar que a irmã fechou a cara. Quase como um balde de água fria.
- Não muda de assunto. – Indianara disse cruzando os braços e se apoiando em uma máquina atrás de si.
- Calma aí... Você só fica na defensiva quando... – Kemily arregalou os olhos e ficou boquiaberta. – Não acredito! O Dean?
- Cala a boca. – Indianara respondeu rolando os olhos. – Eu fico sempre na defensiva. Você ta vendo coisa onde não tem.
- Não to não! – A irmã respondeu. – Sério! Você já falou com ele sobre isso?!
- Não tem o que falar. – Indianara disse suspirando e balançou a cabeça. – E estávamos falando de você, dá pra parar de fugir do assunto?
- Você gosta dele! Do Dean! – Kemily começou a surtar, fazendo uma dança estranha no meio da lavanderia, agitando as mãozinhas. – Você gosta dele!
- Quer parar com isso? – Indianara perguntou em um sussurro. – Sério. Eu não te conheço.
Começou a tirar as coisas da máquina enquanto Kemily ainda surtava de alegria no meio da lavanderia. Algumas pessoas passavam e olhavam para ela, enquanto Indianara a ignorava completamente.
- Quando vai falar com ele? – Kemily finalmente parou com um sorriso imenso ao lado da irmã, imediatamente quando ela se virou com as roupas em mãos.
- Kemily. Morre. – Indianara respondeu, o que fez a irmã rir mais ainda e ter cada vez mais certeza de que estava certa.

Dean e Sam estavam parados à porta da casa de Paris, pensando em uma desculpa para dar. Logo uma garota morena e de cabelos curtos abriu a porta, com os olhos vermelhos de tanto chorar.
- Sim? – Ela perguntou ao abrir a porta, com a voz meio fanha.
- Paris? – Dean perguntou e ela fez que sim com a cabeça.
- Éramos amigos da sua irmã... – Sam disse com aquele olhar de cachorrinho sem dono como Dean chamava. – Viemos oferecer nossas condolências.
- Entrem... – Paris disse abrindo mais a porta e deixando-os entrar. Acompanhou-os até a sala de estar.
- "Oferecer nossas condolências"? – Dean cochichou para Sam. – Cara, em que século você vive?

E tudo que recebeu foi um olhar de morte do irmão.

- Eu não me lembro de vocês. – A garota comentou agarrada às mangas do casaco.
- Ah, eu sou Sam. Esse é meu irmão Dean. Conhecemos Tara recentemente. – Sam disse se sentando no sofá quando Paris fez sinal para que eles sentassem.
- Não entendemos direito o que aconteceu... – Dean começou a falar. – Disseram que ela estava drogada...
- Tara não usava drogas. Ela era a garota mais perfeita do mundo. – Paris respondeu fungando e começando a chorar novamente, mas discretamente.
- Nós sabemos. – Sam disse tentando fazê-la se sentir melhor.
- Alguma coisa aconteceu com ela. – Paris disse depois de um tempo.
- Que tipo de coisa? – Dean perguntou ficando interessado. Era com esse tipo de frase que começavam relatos estranhos.
- Ela estava... Estava... – Paris olhou para eles, que lançaram olhares encorajadores. – Com medo. Não sei do que, mas na última semana vinha tendo medo de tudo... E naquele... Naquele dia ela... Disse que estava sendo perseguida por eles e ficou em terror e...
A garota parou de falar para conter as lágrimas, mas não deu muito certo. Chorava desconsoladamente, sempre silenciosamente. Pegou alguns lencinhos de papel para enxugar as lágrimas. Não tinha como não sentir pena.
- Desculpa, mas ela estava sendo perseguida por quem? – Dean perguntou e Paris olhou para ele.

- Cachorros. – A garota respondeu como se fosse óbvio. – Tara morria de medo de cachorros.

De repente, parecia que o sangue tinha fugido dos corpos dos irmãos. Eles se olharam. Não era possível.

- Cães do inferno? – Kemily perguntou sentada em sua cama.
Os quatro estavam no hotel, já que elas tinham acabado de chegar da lavanderia e os Winchesters já estavam esperando com as estranhas notícias.
- Ela não parecia o tipo de garota que faria um trato. – Indianara comentou achando aquilo muito estranho.
- Até os mais certinhos fazem tratos. – Dean respondeu dando de ombros.
- E é a melhor teoria que temos até agora. – Sam disse o que todos estavam pensando.
- Então temos que sair pela cidade procurando demônios. – Kemily concluiu e os irmãos confirmaram. Elas suspiraram. – Podemos fazer isso amanhã? Só hoje já foi suficientemente cansativo.
- Acho que tudo bem. – Sam disse dando de ombros. – Não parecem ter outros tratos por aqui.
- Então pelo amor de Deus vamos comer. – Indianara disse pegando sua jaqueta e colocando-a. – To morrendo de fome.

Foram todos no Impala até a lanchonete onde Dean e Indianara tinham ido anteriormente. Realmente, apesar de ser simples, a comida era muito boa e eles não podiam reclamar. Pediram um prato e já estavam satisfeitos.
- Mais alguma coisa? – Aquela garçonete perguntou exclusivamente para Dean. Tinham a impressão de que sua saia era menor do que a das outras.
- Só a conta. – Dean disse para ela, sorrindo. A mulher sorriu de volta e saiu desfilando até o balcão.
- Acho que não é só você que ta interessada nele... – Kemily comentou com a irmã, que se limitou a rolar os olhos. – Não vai fazer nada?
- Então vamos procurar o demônio amanhã à tarde? – Sam perguntou interrompendo a conversa delas sem perceber. Elas confirmaram com a cabeça.
- Acho que é o melhor horário. – Kemily respondeu. – Me recuso a acordar cedo pra caçar.
Sam riu dela. Quando perceberam que a garçonete tinha acabado de pegar a conta, já pegaram suas carteiras e aí começou uma discussão de quem iria pagar. A mulher chegou com uma caderneta de couro.
- Aqui está a conta. – Ela disse se abaixando e deixando-a na frente de Dean, propositalmente para que ele prestasse atenção em seu decote. Distanciou-se, mas ficou observando com um sorriso safado.
- Dean, bonitão, vou te esperar no carro, ta? – Indianara disse deixando um pouco de dinheiro em cima da mesa.
O que fez em seguida, ninguém esperava. A moça se debruçou sobre a mesa, puxando Dean pela gola da camisa e beijando-o. Mas não um beijinho simples. Foi um beijo demorado e intenso. Depois de um tempo largou-o e saiu da lanchonete, sorrindo e acenando.
Dean ficou surpreso. Kemily deixou o dinheiro com Sam e correu atrás da irmã, morrendo de rir da cara de indignação que a garçonete fez ao ver aquela cena.
- E você ainda nega que gosta dele! – Kemily disse ao alcançá-la ao lado do Impala.
- Ah, fala sério. Aquela sirigaita me viu com ele mais cedo e agora no jantar e fica dando em cima dele? – Indianara perguntou irritada. – Ah, fala sério!
- Você perdeu a cara da garçonete! – A irmã respondeu rindo. – Estava impagável.
As duas começaram a rir. Tentaram parar ao ver que os Winchesters se aproximavam, porém era mais forte que elas: não tinha como. Isso porque Sam estava tentando se controlar para não rir da cara de Dean e, obviamente, não estava funcionando.
- Vamos voltar antes que o Bates queira matar todos nós, ou vocês vão ficar aí rindo? – Dean perguntou ao se aproximar delas.
Os quatro entraram no carro e Dean teve que agüentar os três seres que o acompanhavam rindo desde a lanchonete até o motel.







Дата добавления: 2015-08-27; просмотров: 362. Нарушение авторских прав; Мы поможем в написании вашей работы!



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