Студопедия — Государственное автономное образовательное учреждение 2 страница
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Государственное автономное образовательное учреждение 2 страница






As duas se olharam e resolveram se aproximar. Foram chegando perto. Cada vez mais. Uma luz se acendeu repentinamente, quase cegando as moças e, quando elas abriram os olhos novamente, havia um homem parado na frente delas, ensanguentado.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – As duas gritaram e se abraçaram desesperadamente.
- Kemi, eu te mato por ter me arrastado até aqui!
- Cala a boca, Inddy!
Depois de gritar desesperadamente, elas se acalmaram.

E finalmente perceberam o quão idiotas estavam sendo.

Era um boneco de cera.

- Legal. – Indianara disse nem um pouco animada. – Eu berrei que nem uma garotinha de sete anos por causa de um boneco de cera.
- Isso. Foi. Péssimo. – Kemily disse tentando parar de tremer. – A gente precisa de mais autocontrole...
- Com certeza...
E voltaram a andar. Ainda não enxergavam nada à sua frente, só algumas coisas. Quando ouviam um barulho em alguma cela, não chegavam perto. Até que ouviram um baque vindo de trás. Sendo assim, viraram-se para ver o que era.

Nada.

Ok, aquilo já estava começando a ficar entediante.

Mas quando deram um passo para trás, bateram em algo que estava atrás delas. Pessoas.

- AAAH! ATIRA! ATIRA! – Indianara começou a gritar histericamente sem conseguir carregar a arma. – CORRE!
- AAAH! NÃO! ATIRA! – Mas Kemily também não conseguia manusear a arma. – CORRE! Inddy, CADÊ VOCÊ?!
- TENTA ATIRAR! – Indianara conseguiu carregar a arma e agora estava tentando mirar. Mas descobriu que estava correndo desesperadamente em círculos.
- TO TENTANDO! – Kemily respondeu também correndo em círculos e finalmente conseguiu carregar a arma. – Inddy!
- CADÊ O CHECKPOINT QUANDO A GENTE PRECISA DELE?! Kemi! ATIRA!
- A GENTE VAI MORRER! ATIRA VOCÊ!
Nem preciso dizer que tudo isso que elas falaram foi muito rápido. Pararam na frente das pessoas, segurando as armas o mais forte que conseguiam e tremendo como loucas.

E quando viram quem era, desejaram que tivesse sido o poltergeist.

- O que diabos vocês dois estão fazendo aqui?! – As duas perguntaram se apoiando nos joelhos e respirando com calma.

Sam e Dean, que já estavam rindo, começaram a rir mais ainda.

- Provavelmente a mesma coisa que vocês estão fazendo aqui. – Sam disse ainda tentando parar de rir.
- Não, Sam... Estamos trabalhando, não correndo e gritando desesperadamente por aí. – Dean corrigiu sem ao menos tentar parar de rir.
- Tanto faz... – Kemily disse balançando a cabeça. – Vamos conversar lá fora.
- Ok. – Sam deu de ombros e os irmãos se voltaram para a entrada que vieram.
- Não, não! Eu não vou por esse caminho de jeito nenhum! Vou por lá, porque já conheço! – Indianara disse e se virou para o caminho que vieram.
Foi só as moças andarem um pouco que um esqueleto caiu quase em cima delas, parecendo que tinha estado lá para apodrecer, coberto de sangue. Na hora as duas saíram correndo atrás dos irmãos.
- Ok! Você vai à frente e quando alguma coisa for aparecer me avisa! – Indianara disse agarrando o braço de Dean. – Sem gracinhas!
- Sam... Você está sujeito a ser agarrado desesperadamente se alguma coisa aparecer... Portanto me avise, ok? – Kemily pediu também se agarrando ao braço dele.
Não que Sam achasse ruim ser agarrado por ela, mas no estado de desespero que a moça se encontrava era capaz que morresse asfixiado.

Finalmente saíram da casa mal assombrada. Sam foi agarrado inúmeras vezes e Indianara se escondia com frequência atrás de Dean, abraçando-o por trás. Quando chegaram do lado de fora, elas se sentaram em uma mureta.
- Por quê? – Indianara perguntava. – Por quê?
- O quê? – Dean perguntou de volta.
- Vocês surgiram do além? – Kemily completou sabendo que naquele momento a irmã não teria capacidade de fazer aquilo, já que estava indagando para as forças do universo.
- Não surgimos do além. Estávamos checando com o EMF. – Dean disse tirando o aparelhinho do bolso.
- Ah... – As duas ainda não estavam em condições completas de falar.
- Então... O que vocês estavam fazendo? – Sam perguntou percebendo que elas não iam falar voluntariamente.
- A mesma coisa que vocês. – Kemily disse suspirando.
- Agora me expliquem uma coisa... Vocês são caçadoras e tem medo de casas mal assombradas? – Dean perguntou sem acreditar.
- Só as de parques. – Kemily explicou.
- Considere isso um trauma de infância... – Indianara completou e se levantou.
- Ta melhor? – A irmã perguntou de volta.
- Nem vem...
- O quê? – Sam e Dean não entendiam nada.
- LATAS! – Kemily berrou do além. – Vamos!
Ela agarrou o braço de Indianara, que agarrou o braço de Dean, que puxou Sam pela camisa e todos saíram correndo dessa maneira maravilhosa. Pararam na fila das latas.
- Você parou para pensar que o Dean realmente está aqui? – Indianara perguntou e a irmã deu de ombros.
- Você vai comigo. Ponto. Vocês dois... – Ela apontou para os irmãos. – Finjam que não existem.
- Podem filmar pra gente, por favor? – Indianara perguntou antes que eles fossem embora e jogou a câmera.
- Elas vão ficar girando insanamente durante todo esse tempo? – Sam perguntou logo que se apoiaram na grade do brinquedo.
- Rápido, Sammy. Prepare os primeiros socorros... Essas duas não vão sair vivas de lá. – Dean disse e Sam foi à barraquinha mais próxima comprar garrafas d’água.

E voltou correndo, óbvio.

- Voltei a tempo? – Ele perguntou parando ao lado do irmão.
- Yep. Elas acabaram de se sentar. – Dean respondeu e logo elas acenaram, fazendo com que eles acenassem de volta.
Deram as instruções e o brinquedo começou a girar naturalmente.
- Pronta? – Kemily perguntou mais que animada.
- Pronta! – Indianara respondeu no mesmo humor.
As duas colocaram as mãos na rodinha do centro e começaram a fazer força para girar. E giraram. E giraram.
- Pode me deixar girar um pouco sozinha! – Kemily gritou.
Indianara soltou e levantou os braços, começando a gritar. A irmã só dava risada e pegava mais velocidade ainda com a lata. Depois de pegar tanta velocidade, soltou um pouco e levantou os braços, gritando junto com a irmã.
- Kemi! Você não faz idéia da força que eu to fazendo com a cabeça pra olhar pra você! – Indianara gritou de repente.
- Ah, é? Então faz assim Inddy! – Kemily começou a balançar a cabeça. – Fecha os olhos e solta a cabeça!

E a irmã fez o que ela disse.

- Meu Deus! Que estranho! – Indianara gritou e voltou a segurar a cabeça. – Vou passar mal desse jeito!
Elas começaram a rir e voltaram a girar a lata, com o máximo de força que conseguiam. Chegou uma hora que Indianara desistiu e colou os braços nas laterais da lata enquanto Kemily colocava cada vez mais força no disco que fazia o objeto girar. E elas não paravam de rir.
- Meu. Deus. – Dean e Sam disseram juntos. Estavam observando a cena com a cabeça inclinada. E Dean filmando, claro.
- Elas são insanas... – Sam comentou vendo aquele negócio girar loucamente. Literalmente.
Finalmente o brinquedo parou e as duas saíram andando. No começo estavam normais, até Kemily começar a ir acidentalmente na direção de Indianara e a irmã a empurrar para o lado, começando a andar feito uma bêbada também.
- Vocês estão bem? – Dean perguntou não sabendo se segurava Indianara pelos ombros quando elas se aproximaram.
- Sim! – As duas gritaram juntas.
- Vamos de novo? – Kemily perguntou super animada, mesmo não conseguindo se agüentar em pé.
- Não. – A irmã respondeu rindo. – Preciso sentar. E de água.
As duas se sentaram num banco e os Winchesters estenderam as garrafas d’água que Sam havia comprado.
- E aí? Filmou? – Kemily perguntou pegando a câmera de volta.
- Filmamos, mas acho que... – Dean teria acabado de falar, mas viu uma pessoa correndo pelo parque e gritando que tinha perdido o filho.
Os quatro ficaram observando a pessoa. Sabiam que era uma vítima em potencial. Bom, não só em potencial, provavelmente era a vítima do dia. As irmãs Frison suspiraram.
- Podem cuidar dessa sozinhos hoje? – Indianara pediu. Eles só a encararam. – A gente não queria terminar um dia tão bom desse jeito.
- Tudo bem. – Sam respondeu sorrindo.
- Inddy! – Kemily disse batendo no braço da irmã e encarando o horizonte, boquiaberta.
- Que é?!
- Sorvete...
Elas nem precisaram falar mais nada. Só se olharam e saíram correndo, rindo que nem bobas. Os dois ficaram observando enquanto Kemily pegava os sorvetes e Indianara pagava. As duas saíram andando, conversando e rindo, para um lugar bem longe deles.
- Vamos lá... – Dean disse batendo no braço de Sam. – Hora de salvar pessoas.

Capítulo 4 – Like a Record, Babe

- Kemi... Você quer sair desse banho? – Indianara perguntou enrolada na toalha e apoiando o pé na banheira, a fim de terminar de se depilar.
- Eu ainda nem passei sabão... – A irmã reclamou pegando o objeto de referência.
- Como assim? Você ta aí há séculos cantando Scorpions e não passou a droga do sabonete?! – Indianara estava indignada. – Você sabe como é chato ficar parada só com a toalha?!
- Sei. E você sabe como é chato ter a irmã chatinha te enchendo enquanto você ta tomando banho?! – Kemily perguntou e nem precisou de resposta. Mesmo assim,Indianara não saiu de lá.
- Vê se vai rápido. Por favor.
- Ok.
Até aquele momento, tudo corria relativamente bem.

- Senhor... – Sam se aproximava do homem que corria desesperadamente pela perda do filho. – Oi. Nós somos do FBI, talvez possamos ajudar.
- FBI?!
- É uma daquelas coincidências, sabe? Estávamos de férias por aqui e pensamos em te ajudar. – Dean disse dando de ombros. O homem pareceu repentinamente aliviado.
- Meu filho... A última vez que eu o vi foi na casa mal assombrada... – Ele passava as mãos pelos cabelos freneticamente.
- Bom, por que não vamos dar uma olhada lá? – Sam perguntou começando a se dirigir ao local. – Normalmente o último lugar onde a criança foi vista é o melhor para começar a se procurar.
Caminharam até a casa mal assombrada e o homem indicou onde o filho estava quando sumiu. Dean se preocupou em procurar vestígios do que pudesse ter levado a criança embora enquanto Sam distraía o homem e fazia as clássicas perguntas.
- Então... Alguma suspeita de onde ele possa estar? – O homem perguntou ainda desesperado. Com certeza não ia se acalmar se não visse o filho na sua frente.
- Nesse momento, pode estar em qualquer lugar. Mas acho que quem o levou não deixou o parque. – Dean explicou tentando parecer o mais profissional possível. – Sam, posso falar com você um pouquinho?
- Um momento. – E Sam foi atrás de Dean, deixando o homem sozinho por um momento.
- Se realmente foi alguma coisa sobrenatural, não deixou nenhum vestígio. – Dean disse quando estavam longe. – Mas eu quero dizer, nenhum mesmo.
- Então... É mais provável que tenha sido um crime humano. – Sam disse suspirando. – Vai, Dean. Não me diga que esse caso não está estranho.
- Bom... Está. Agora vamos ajudar o cara antes que ele tenha um colapso e morra de infarto... – Ele respondeu e os irmãos voltaram para junto do homem.
- Acho que podemos procurar aqui por perto. – Sam disse e o homem concordou. Assim, começaram uma busca nos brinquedos mais próximos.
Rodaram tanto que acabaram achando o menino dentro de uma loja chorando pelo pai. O homem agradeceu várias vezes – mais do que eles já tinham sido agradecidos durante todas as vidas que tiveram – e, quando notaram, já estava tarde.
- Acho que não tem mais nada que dá pra fazer hoje. – Dean disse suspirando.
- Cara... Eu odeio ter que esperar mais uma pessoa morrer pra saber com o que estamos lidando. – Sam comentou se sentindo completamente derrotado e indo pro carro.
- É. Eu também. – Dean respondeu e começou a dirigir para o motel.

- AAH!
- Que foi, mulher?! – Indianara se assustou com o berro repentino vindo da banheira.
Isso porque já estava toda vermelha de ficar se coçando. Não sabia a razão, mas estava se coçando loucamente e aquilo já estava irritando. Quando abriu a cortina do Box, encontrou a irmã com o braço preto.
- Mas que...? Você ta preta! Tipo, literalmente! – Indianara disse impressionada e começou a rir. – Como...?
- Vai rindo! – Kemily respondeu irritada. – Essa droga de sabonete! Quer ver?

E esfregou no braço da irmã.

- Fala sério. Você não podia ficar preta sozinha. Tinha que me sacanear também. – Indianara disse lançando o olhar de morte.
- Não adianta. Esse olhar não assusta. – Mesmo assim, Kemily foi um pouco para trás, no caso da irmã dar uma de Psicose. Sabia que Indianara sempre levava uma faca de prata aonde quer que fosse. – Como esse sabão foi parar aqui?
Ela saiu do banho e se enrolou na toalha. Foi até o quarto procurar uma roupa e percebeu que a irmã não estava lá.
- Ei! Cadê você?
- No banho. – Indianara respondeu e Kemily foi até o banheiro, desligando o chuveiro. – EI!
- Você vem junto comigo. – Ela disse estendendo a toalha para a irmã.
- Mala...
As duas foram até o quarto. E Indianara com sua faca.
- Inddy... Você parou pra pensar quem está no quarto ao lado?
- Hmmm... Os Winchesters. Por quê? – Indianara ainda não tinha entendido. Só pensava em se coçar e tomar banho.
- Eles são os seres que pisaram na tinta rosa, lembra? – Kemily perguntou também começando a se coçar.
- Você acha que foi vingança?! – Indianara perguntou já completamente irritada com a coceira.
- Sabonete preto e pó de mico. Que criativo... – Kemily reclamou se coçando loucamente.
- WINCHESTERS! – Indianara gritou esmurrando a parede. – EU OUVI O IMPALA CHEGANDO! VENHAM AQUI... AGORAAA!
- Ok. Até eu teria medo agora. – Kemily disse rindo, mas logo ficando irritada novamente com a coceira.

Não deu um minuto e ouviram os dois batendo na porta.

- Por favor, que elas estejam só de toalha... – Dean torcia repetindo seu mantra várias e várias vezes parado à porta.
- Você só pensa nisso? – Sam perguntou rolando os olhos, mas rindo internamente.
- E você não? – Dean perguntou de volta e Sam reconsiderou. Mas o irmão foi mais rápido. – É óbvio que não. Desculpa, Grace.
Quando a porta se escancarou encontraram uma Kemily. De toalha. Dean abriu um sorriso enorme, sinceramente pensando se a irmã dela também estaria assim. E Sam ficou com cara de besta, completamente sem jeito. Estava tão sem jeito que ignorou o olhar de morte não ignorável de Kemily.
- O que diabos vocês fizeram? – Ela perguntou com uma voz completamente assustadora.
- Como assim? – Dean perguntou dando de desentendido e entrando no quarto. Sam vinha atrás, sem palavras.
- Sério, Dean... Continue nesse caminho e essa faca vai estar no seu coração daqui alguns segundos. – Indianara disse brincando com a faca. E claro, também de toalha.
E foi a hora de Dean ficar bobo. Nunca pensaria que a veria naquela situação... Mas ela estava só de toalha. E molhada ainda por cima.
- Eu não vou perguntar de novo. – Kemily disse realmente brava. Detalhe, as duas ainda estavam se coçando.
- Ok. A gente colocou algumas coisas no banheiro de vocês. – Sam disse tentando ser diplomático.
- Algumas coisas?! Por quê?! – As duas perguntaram juntas.
- Por causa da tinta rosa? – Dean perguntou como se fosse óbvio. – Meu carro quase ficou rosa!
- Ok. Mas vocês pediram. – Indianara comentou dando de ombros.
- Calma aí! Nós tínhamos acabado de chegar! – Dean se defendeu imediatamente. E lá se foi o plano de Sam de fazer tudo diplomaticamente.
- Ninguém precisava escutar a sua T.V! – Kemily respondeu. – AH! O que vocês colocaram nessas toalhas?! Foi pó de mico?!
- Idéia do Sam. – Dean apontou. Sam olhou querendo matá-lo.
- Escutem... E escutem muito bem... – Kemily disse se aproximando de Sam e a irmã começou a se aproximar de Dean. Naquele momento eles realmente ficaram com medo.
- A vingança ainda está por vir... – Indianara disse enquanto eles planejavam ficar cada vez mais longe delas.
- Aguardem... – Kemily completou e abriu a porta. – Agora fora!
- Tudo bem! Não precisa ficar tão nervosa... – Sam disse saindo quase imediatamente. – Estamos indo.
- E o que vocês vão fazer pra eu sair? – Dean perguntou com um sorriso sacana no rosto.
- Dean... SAI! – Indianara gritou apontando a faca para ele.
E ele não pensou duas vezes. Saiu.

- Psicose. A única coisa que eu consigo pensar agora. – Dean disse ao sair do quarto.
- Você realmente precisava querer perturbar as duas mais ainda, não é? – Sam perguntou suspirando.
- E viu? Minhas preces foram atendidas: elas estavam de toalha.
- Grande coisa. – Ta. Até parecia que Sam não tinha se importado.
- E molhadas.
- Você vai pensar nisso a noite toda. – Sam brincou, mas o irmão confirmou. – Desisto de você, Dean. Tenho coisas melhores para fazer.
- Ah, é? O quê?
- Descobrir o que ta matando um monte de crianças e pais em um parque de diversões? – Sam perguntou como se fosse completamente óbvio. Bom... E era.
- Você sempre tem que acabar com a alegria, né? – Dean disse suspirando e entrando no quarto, fazendo quase tanto barulho quanto no dia anterior.
E logo ouviram alguém esmurrando a parede. Começaram a rir e cuidaram pra não fazer tanto barulho – o que realmente foi em completamente em vão.

- Eles realmente não aprendem, né? – Kemily perguntou rolando os olhos logo depois de bater na parede.
- São os Winchesters. É óbvio que não. – Indianara disse pegando suas roupas e balançou a cabeça. – Precisamos de toalhas.
- Eu mato aqueles dois... – Kemily disse entre os dentes.
Abriram a porta do quarto e checaram vinte vezes para ver se não havia ninguém por perto. Depois de confirmarem, saíram correndo até o quarto dos irmãos, batendo loucamente na porta. Sam abriu e ficou encarando durante um tempo.
- Hmmm... Oi? – Ele disse encarando a situação com uma sobrancelha erguida.
- Deixa a gente entrar? – Kemily pediu com olhos pidões e não tinha como recusar.
- Já voltaram? – Dean perguntou com aquele sorriso imenso e Indianara mostrou a faca. – Você não larga essa droga?!
- Não.
- O que vocês estão fazendo aqui? – Sam perguntou fechando a porta e cruzando os braços. Há pouco tempo as duas estavam querendo arrancar a cabeça deles a facadas, então por que voltaram? Iam finalmente fazer aquilo?
- Precisamos do banheiro de vocês. – Kemily declarou e eles ficaram olhando impressionados.
Hora perfeita para tirar vantagem/chantagem.
- Existem condições... – Dean começou a falar já com o sorriso safado.
- Dean... A única coisa que você vai conseguir arrancar de mim nesse estado é uma facada. – Indianara disse passando por ele, ignorando completamente a situação.
- É culpa de vocês que nosso banheiro está completamente inutilizável. Assim como as nossas toalhas. – Kemily disse seguindo a irmã e as duas se trancaram no banheiro.
- Cara... Eu acho que elas vão roubar nossas toalhas. – Sam comentou. Os dois se olharam e saíram correndo para ver se conseguiam abrir a porta.
- Esqueçam! As toalhas são nossas agora! – Kemily gritou e arrastou qualquer coisa para segurar a porta e não terem os irmãos invadindo o banheiro no meio do banho. Quando se virou, a irmã já estava entrando na banheira.
- Esquece. Dessa vez, eu vou antes.

No dia seguinte, Dean e Sam encontraram um bilhetinho antes de sair do motel. Antes de ir ao parque, as garotas deixaram o bilhete embaixo da porta e foram embora.
- "Encontre a gente no parque ao lado das latas"? – Sam leu enquanto iam para o Impala. – O que elas querem fazer? Caça ao tesouro?
- Sei lá. – Dean respondeu entrando no carro. – Só sei que estou sentindo falta da minha toalha.
Dirigiram até o parque como no dia anterior. Estava um calor escaldante, pleno verão americano. Encontraram as duas usando shorts, blusas de manga curta e com os cabelos presos em tranças e rabos de cavalo.
- Bom dia, moças. – Dean disse ao encontrá-las. Elas se viraram sorrindo.
- Não to gostando do sorriso. – Sam comentou chegando perto. – Tem algo de sinistro em tudo isso.
- Pelo amor de Deus, vocês caçam criaturas todos os dias e estão com medo dos nossos sorrisos? – Indianara perguntou rindo. Os dois ergueram uma sobrancelha.
- Não se preocupem, a gente não vai fazer nada. – Kemily disse rindo logo depois também. – Quase nada.
- Ta vendo? Tem até uma risada do mal no final. – Sam adicionou ainda encarando as duas com receio.
- Podia ter disfarçado a risada, né Kemi?
E nisso, elas começaram a empurrar os irmãos para a fila de um brinquedo. E não era qualquer brinquedo. Eram as latas.
- Vocês vão aprender o verdadeiro significado de vingança. – Kemily disse rindo junto com a irmã.
- Sam... Da próxima vez que recebermos um bilhete, lembre-me de não fazer o que ele manda.
- Vamos! É a nossa vez! – Indianara empurrou os irmãos enquanto Kemily escolhia a lata.
Sentaram e ficaram esperando começar. As irmãs riam que não conseguiam parar e os irmãos não sabiam se saíam correndo ou se ficavam. Mas, como já tinham chegado lá, não iam embora.
- Segurem-se homens. – Kemily disse com a voz mais sexy que conseguiu fazer.
- Está na hora. – Indianara disse imitando a voz da irmã.

E a lata começou a girar lentamente.

- Vamos girar?
Elas nem precisaram de uma resposta. Agarraram a rodinha do meio e começaram a girar. No começo iam devagar, analisando a reação dos irmãos. Eles estavam como se nada estivesse acontecendo. Então começaram a ir mais rápido.
- Ah, vai. Ontem vocês estavam girando mais rápido. – Dean disse para provocá-las. Sam rolou os olhos.
- Calma. Tem que começar devagar... – Indianara respondeu.
- Pode soltar, Inddy. Eu tomo conta a partir daqui.
- Então você é a louca que fez isso aqui girar insanamente. – Sam comentou e ela assentiu com a cabeça.
- Talvez você queira segurar em alguma coisa. – Ela disse piscando e começou a girar.
De repente, estava girando muito rápido. Assim como no dia anterior, seguravam as cabeças para não passar mal. Os Winchesters começaram a rir. Aquilo fez com que elas rissem também. Naquele momento, todos estavam se divertindo.
- Isso é... – Dean começou a falar.
- Muito rápido! – Sam completou e elas começaram a rir mais ainda.
- Ah, não é nem metade! – Kemily respondeu. – Inddy! Pode me ajudar?
- Claro! – Indianara disse e começou a ajudar a irmã, botando mais força ainda na lata.
Perderam a noção de tempo. Só sabiam que tudo girava. Em todas as direções também. Finalmente, depois do que pareceu muito tempo, o brinquedo parou. Demorou um pouco para a lata deles especificamente parar de girar, mas parou.
- Conseguem andar homens? – Indianara perguntou saindo da lata e deixando a portinha aberta para eles.
Sam e Dean saíram da lata... Cuidadosamente. Depois que haviam saído, um se apoiou no outro e andavam lentamente e tomando cuidado para não cambalear. As irmãsFrison saíram andando como antes, sem se importar se pareciam duas bêbadas incondicionais.
- Como... Como...?
- Como vocês saem vivas? – Sam completou a pergunta do irmão, depois dos dois terem se largado em um banco.
- Anos de prática. – Kemily respondeu piscando em seguida.
- Ok... Vocês conseguiram a vingança... – Dean disse suspirando e pensando que NUNCA MAIS se enfiaria numa lata daquelas.
De repente, começou uma movimentação estranha. Pessoas correndo para lá e para cá. E depois seguranças. Sabiam o que tinha acontecido: mais uma morte.
Nem precisaram se falar, correram para o local como se suas mentes estivessem interligadas. E, ao chegarem lá, as suspeitas que esperavam estarem erradas se confirmaram: os seguranças estavam tirando todos de perto e aquilo só podia ser por causa de morte. Ou mortes.
- O que aconteceu? – Dean perguntou ao segurança mais próximo logo que chegaram.
- Sem detalhes... Volte para o parque.
- É sério, nós podemos ajudar. – Kemily disse e tirou as credenciais do bolso. – FBI.
Logo que ela começou a tirar do bolso a irmã fez o mesmo. E logo que ela acabou de falar, os Winchesters fizeram o mesmo. O policial ficou olhando incredulamente.
- É. Difícil de acreditar. Estamos em férias conjuntas e tropeçamos com um corpo num parque de diversões. É uma coincidência incrível e não vai lá pensando que a gente gosta. – Indianara disse rolando os olhos e suspirando. – Mas estamos aqui. E podemos ajudar.
- Ok... Podem entrar. – O homem respondeu saindo da frente deles. Provavelmente estava com medo de levar um tiro.
O brinquedo era nada menos do que a casa mal assombrada em si. E encontraram o pai e a criança, mortos na masmorra onde tinham se visto pela primeira vez. O pai estava preso às barras das celas, na parte de fora, degolado e com sangue pingando de suas roupas. Já o garoto, estava estatelado no chão, sem nenhuma marca, mas completamente sem vida.
- É o pai que vocês ajudaram ontem? – Kemily perguntou curiosa e evitando olhar para o pai.
- Não. – Sam disse suspirando. – Mas quem dera tivéssemos ajudado.
- Tudo bem, pessoas. O que temos aqui? – Indianara perguntou analisando o pai.
- Uma morte ensangüentada e outra extremamente limpa. – Kemily respondeu sabendo o que a irmã queria. Idéias e análises.
- O pai está parecendo um dano colateral. – Dean respondeu pensativo. – E tem muito sangue.
- Vampiros têm muita necessidade de sangue. – Sam deu a idéia.
- Não. – Indianara balançou a cabeça. – Ou a criança estaria drenada.
- Ele teve um senso de moral repentino e pensou "ah, por que fazer a criança sofrer loucamente?" – Dean disse sarcasticamente. Todo mundo o ignorou.
- Hmmm... – Indianara olhava a garganta do homem morto.
- Você quer parar de chegar tão perto de pessoas mortas brutalmente? – Kemily perguntou rolando os olhos e parando de observar a irmã.
- Acho que isso é um pouco difícil no nosso trabalho. – Sam respondeu tentando acalmar a moça. – Não gosta de sangue?
- Não é isso... Ta, é um pouco isso. Mas essas imagens costumam ficar grudadas na minha mente. – Kemily respondeu bufando. Sam sorriu. Pelo menos uma pessoa sentimental naquele tipo de trabalho.
- Ok! Então eu paro de encarar o corte ensangüentado e não descubro que foi feito por uma faca! – Indianara disse e cruzou os braços, apoiando-se na cela ao lado do morto. – Então... Alguma suposição?!
- Faca? – Dean perguntou franzindo o cenho. – Ok, isso é estranho. Essas coisas simplesmente não saem pensando em matar seres humanos com facas. São mais do tipo... Enfiar meus dentes super afiados na carótida deles e arrancar um pedaço.
- Não nesse caso. É um corte limpo e rápido.
- Limpo? – Kemily perguntou e a irmã abriu a boca para responder. – Claro. Ele só ta pingando sangue.
- Não tem bordas irregulares... – Indianara comentou em voz baixa fazendo biquinho depois, deixando a irmã falar por cima dela.
- Eu escutei. – Dean sussurrou para ela, fazendo-a sorrir.
- Ok. Então vamos dizer que eu sou a criatura... – Sam começou a pensar. – Meu objetivo é a criança. Mas o pai vem pra cima de mim querendo defender o filho. Eu... Pego uma faca e mato ele?
- Prendeu antes na cela. – Kemily adicionou. – Não faria sentido matar e prender depois.
- Ta, mesmo assim não faz sentido! – Sam disse balançando a cabeça. – Depois ele vai lá e mata a criança, que não tem nenhuma causa de morte aparente!
- Tudo bem, pessoas. Eu achei que já tinha dado todas as dicas. – Indianara disse suspirando. – Ignorem o pai. Finjam que ele não apareceu. O que temos?
- Droga. – Kemily entendeu. Teria entendido de cara se tivesse examinado o homem como a irmã fez. – Droga, droga, droga.
- Coma induzido antes das mortes. – Dean disse e Sam fez que entendeu. Finalmente estavam falando da mesma coisa.
- Estamos lidando com um Striga. – Indianara disse com um meio sorriso no rosto.







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