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Государственное автономное образовательное учреждение 1 страница






 

Capítulo 1 – Out on This Open Road


If there’s something strange in your neighborhood

Who you gonna call?

Ghostbusters!

If it’s something weird and it won’t look good

Who you gonna call?

- GHOSTBUSTERS! – As irmãs gritaram juntas enquanto dirigiam.
- É pra entrar ali! – Kemily apontou antes que se empolgassem tanto que errariam a estrada.
- Ok, calma... – Indianara disse diminuindo um pouco a velocidade, o que não funcionou. – Se segura, moça!

Ela virou o volante e o carro fez uma curva cantando pneus. Pelo menos conseguiram entrar na estrada.

- Por que você tem que virar loucamente o volante desse jeito? – Kemily perguntou se soltando do que quer que tenha sido que ela tinha se agarrado.
- Who you gonna call? – Indianara continuou cantando ignorando completamente a irmã.
- Sério. Já percebeu o tanto que você corre nessas estradas?
- I ain’t afraid no ghost!
- Tudo bem, desisto de você. – Kemily disse suspirando. – É mais fácil morrermos num acidente de caro do que numa caçada.
- Ok, chatinha... – Indianara disse e diminuiu a velocidade. – Ta bom assim pra você?
- Sim, obrigada.

 

If you’ve had a dose

Of a freaky ghost baby

You better call

Ghostbusters!

- Ai, Kemi, pelo amor de Deus, parece que eu to dirigindo um fusca velho com motor ruim ainda por cima! – Indianara começou a reclamar chorosamente.
- Você quer ação? – Kemily perguntou e a irmã fez que sim com a cabeça. – Vai numa montanha russa.
- Jamais. – Ela respondeu e continuou a dirigir lentamente. – Sério... A gente tem um carro decente... E com o motor bom!
- Não adianta me olhar com essa cara de morte... – Kemily disse rolando os olhos e observando o mapa durante um tempo. – Entra aqui à esquerda.

E ela passou reto.

- Ei! Gênio! Esquerda! – Kemily disse abanando o mapa desesperadamente e olhando pra estradinha que ficou lá atrás. – Por que diabos você fez isso?! Foi por que eu não te deixei correr loucamente?!
- E se for por causa disso? – Indianara perguntou com um meio sorriso convencido no rosto. – O que você vai fazer?
- Você não faz idéia... – Kemily disse numa voz macabra. – Primeiro vou bater com a sua cabeça na janela e te jogar lá pro banco de trás.
- Que medo. – Indianara disse com uma sobrancelha erguida e não levando muito a sério. Mesmo assim, estava com um pouco de medo. Kemily conseguia ser bem assustadora quando queria.
- Sério... Por que você fez isso, animal?
- Achei um caso. – A irmã respondeu piscando.
- Um caso? E nem me disse?
- Fala sério, Kemi. Estamos numa estrada, à uma da manhã, não tem nenhum ser vivo ou morto por aqui e eu to dirigindo essa droga faz horas. – Indianara disse rolando os olhos e rindo de si mesma. – Achei um caso aqui por perto... Bem mais perto do que essa cidade que você queria ir.
- E é sobre o quê?
- Pega o laptop.
Kemily se esticou e pegou o laptop no banco de trás do carro. Ligou e fuçou algumas pastas, achando a pasta de "casos" que a irmã sempre fazia. Essa pasta ainda era subdividida em duas: a pasta de "resolvidos" e a pasta de "em aberto".
Ela abriu a pasta "em aberto" e achou um monte de casos. A maioria que ela tinha achado e a irmã tinha pedido pra salvar no computador. Ficou observando durante um tempo.
- Qual deles que é?
- Playing with the boys.
- Tipo a música do Top Gun? – Kemily perguntou e a irmã fez que sim com a cabeça. – Eu tenho medo do que vai ser esse caso...
Kemily abriu o caso e se deparou com a última coisa que esperava: um parque de diversões. Balançou a cabeça rindo, fazendo a irmã rir também.
- Desculpa, mas foi o melhor nome que eu consegui achar, primeira coisa que me veio na cabeça.
- Mortes num parque? Mas isso não acontece toda hora? – Kemily perguntou ao ler por cima.
- Olha o número de mortes.
- Uau... O número de crianças é estupidamente maior que o de adultos. – Ela comentou vendo as reportagens coletadas. – Ok. Não quero ver as fotos. Já vi uma e já foi ruim o suficiente.
- Qual? A do pai que tentou proteger o filho e acabou com um vidro atravessado na cabeça?
- Não. Obrigada por me descrever uma imagem horrível.
- De nada.
- Foi essa aqui. – Kemily disse mostrando pra irmã.
- Ah... Essa aí é tensa também. – Indianara disse dando de ombros e voltando os olhos pra estrada.
- Você é estranha. – Kemily disse rindo. – Só eu sei como você quase não dorme algumas noites.
- E miseravelmente me arrasto pra sua cama. – Indianara respondeu rindo. – Nada que você também não faça, Kemi.
- Por que você escolheu esse caso? – Kemily perguntou de repente.
- Achei que você ia gostar. – Indianara respondeu fazendo a irmã rir. – Fala sério eu te arrastei pra subir e descer pirâmides comigo no México.
- Mas eu gostei de ir também.
- Deve ter adorado andar loucamente pelo caminho dos mortos com um sombreiro gigante pra te proteger do sol. – Indianara disse ironicamente fazendo a irmã rir. – Qual foi a última vez que fomos num parque?
- Há muito tempo atrás.
- É. E eu lembro como a gente se divertia. Quem sabe a gente não tira um proveito desse caso. – Indianara disse sorrindo e piscando, fazendo a irmã rir.
- Ok. Segurem-se homens, estamos chegando! – Kemily gritou de repente e as duas começaram a rir.

- Eu estava pensando... – Sam falava com um monte de recortes de jornal no colo e tentando achar um deles. – Sobre um caso...
Dean ficou olhando com uma sobrancelha erguida. Podia jurar que daqui a pouco Sam ia fazer um livrinho de colagens de jornal. Criança.
- Calma, não é esse... – Sam disse espalhando os recortes mais ainda em seu colo.
- Por que não faz colagens, Grace Kelly? – Dean perguntou rindo e Sam lançou aquele olhar de poucos amigos.
- É que eu tinha achado um caso interessante aqui por perto... – Sam resolveu ignorar e voltar a procurar em seu bolo de casos.
Dean não resistiu. Sem o irmão perceber, abriu os vidros do carro e correu mais ainda, criando uma ventania enorme e fazendo todos os papéis voarem para, literalmente, todos os lados.
- Dean! – Sam gritou tentando agarrar os papéis, mas falhando miseravelmente. – Qual é o seu problema?!
- Ta vendo? Se você tivesse um livrinho, não teria esse problema, Grace. – Dean disse ainda morrendo de rir.
- Pelo menos eu sei em que cidade era. – Sam disse louco da vida e pegando o mapa no porta luvas. – Vira ali e depois espera, porque vai ter que virar de novo.
Dean virou e continuou na mesma velocidade. Sam não percebeu que estavam próximos do que Kemily chamava de correr "loucamente", por isso continuou olhando o mapa.
- Ta. Quando você chegar perto de um posto, vai ter uma saída pra direita. – Sam disse analisando o mapa. – Vira lá.
Continuaram indo até acharem o posto. Só que, ao invés de virar na saída, Dean continuou reto. Sam rolou os olhos e suspirou.
- Sério. Dean, qual é o seu problema hoje?!
- Já temos um caso. – Dean disse sorrindo e Sam fez cara de "como assim". Dean tirou os olhos da estrada por um momento, procurando nos papéis caídos. Pegou um recorte de jornal que estava ao seu lado. – Hora de se divertir.

Sam pegou o recorte e leu superficialmente. Começou a rir sozinho.

- Parque de diversões? Sério?
- Super sério.
- Hmmm... Morte de crianças e alguns pais que tentaram protegê-los... – Sam começou a ler com mais calma. – Proteger do quê?
- A polícia deixou esse detalhe fora do caso. – Dean respondeu sarcasticamente.
- Ou seja, eles não fazem a menor idéia do que seja. – Sam concluiu voltando a ler o papel. – Vejamos... Foto das mortes... Auch.
- É, eu sei. Meio traumatizante pra quem nunca viu esse tipo de coisa. – Dean disse dando de ombros.
- Meio? Dean, esse cara praticamente perdeu a cabeça! – Sam disse mostrando a foto.
- Eu sei. Mas vai me falar que a gente nunca viu coisa pior. – Dean respondeu e Sam teve que concordar.
- Não acha meio estranho o maior número de mortes ser de crianças? – Sam perguntou analisando o caso. – Sei lá. Parece que os pais morreram por acaso.
- Danos colaterais. – Dean completou e o irmão concordou.
- Pra mim ta parecendo um espírito muito bravo.
- Ou um poltergeist. – Dean disse pensando. – Fala sério, o jeito que as crianças morreram também são meio estranhos.
- Eu tava vendo... Na verdade alguns médicos tão falando que elas podem ter entrado em coma antes de morrer. – Sam disse achando a parte do artigo que falava aquilo. – "Legistas suspeitam que as crianças possam ter entrado em coma induzido antes de sofrerem as terríveis mortes".
- Que bonito. Um poltergeist com senso de moral. – O irmão respondeu ironicamente. – Pelo menos elas ficam inconscientes antes de morrer.
- Não faz com que elas parem de sentir. – Sam disse voltando a atenção para o recorte.
- Gostou do caso agora? – Dean perguntou sorrindo. Sam rolou os olhos, rindo. – Cara. É um parque de diversões.
- Ok, você me convenceu. – Sam riu balançando a cabeça. – A gente só vai nesses lugares pra caçar, já percebeu?
- Já. Pensei que dessa vez a gente podia passar um tempo a mais por lá, o que você acha? – Dean perguntou e o irmão ficou olhando para ele com um meio sorriso no rosto. – Que foi?
- Dean Winchester louco pra ir num parque de diversões? – Sam perguntou rindo. – Realmente, estamos no apocalipse.
- Engraçadinho. – Dean disse balançando a cabeça. – Vai me falar que você também não quer ir...
- É... – Sam disse suspirando e se esticando no banco, cruzando as mãos atrás da cabeça. – Acho que ficar um tempo a mais por lá seria bom.
Ligaram o som em seguida, deparando-se com Ghostbusters. Começaram a rir e deixaram a música tocar, enquanto seguiam à noite para a cidade desejada.

Capítulo 2 – Twenty Ways to Start a Fight

- Nossa, isso aqui é tipo o Six Flags... – Indianara comentou quando elas passaram na frente do parque.
- Em proporções menores, claro. – Kemily disse também analisando o parque.
- Incrível que esteja assombrado. – A irmã respondeu e tomou mais velocidade para irem até o hotel.
- Poltergeists são filhos da mãe. – Kemily disse dando de ombros. – Assombram qualquer lugar. Até maternidades se a gente deixasse.
- Maternidades? – Indianara respondeu rindo. – Nem preciso dizer o quanto isso seria estranho.
- Só releva e finge que eu nunca falei isso. – Kemily riu. – E pelo amor de Deus, promete que a gente vai naquelas latas que giram insanamente!
- Ah, então eu não posso correr na estrada onde a velocidade máxima é de 120 quilômetros por hora, mas a gente pode ir na sua lata que gira, pelo menos, a uns 60 por hora. – Indianara disse rindo, mas se sentindo totalmente injustiçada.
- É. – Kemily disse dando de ombros. – E provavelmente é menos que 60 por hora.
- Vou pensar no seu caso.
- Mas Inddy...! – Kemily ia começar seu discurso com cara de gato de botas e voz chorosa, mas a irmã interrompeu.
- Você lembra o que aconteceu da última vez que fomos nessa coisa?
- Bom... Nós saímos andando que nem o Jack Sparrow e tivemos que sentar em uma mureta para respirar.
– E depois voltamos pra onde todo mundo tava... Em câmera lenta. – Indianara adicionou.
- Vai me falar que você não se divertiu? – Kemily perguntou e as duas começaram a rir. É óbvio que tinham se divertido até quase se matarem.

- A gente só vai passar aí amanhã, não é? – Sam perguntou quando passaram na frente do parque.
- Óbvio, Grace. – Dean respondeu observando o lugar pelo vidro do Impala.
- Cara... Você pode parar de me chamar de Grace?
- Nope.

Como se Sam esperasse uma resposta diferente.

- Aposto que você vai querer ir na montanha russa umas quinhentas vezes. – Ele comentou rindo e se lembrando da última vez que foram em um parque.
- Claro! E você vai do meu lado pra gritar que nem uma menininha. – Dean disse rindo e também se lembrando.
- Eu não grito que nem uma menininha. – Sam respondeu. – Pelo que eu me lembro bem, você ficou agarrado no carrinho gritando insanamente da primeira vez.
- Não fiquei. – Dean se defendeu. – Estava curtindo o momento. Quem estava morrendo de medo era você.
- Não estava.
- Estava sim.
- Ok, Dean. – Sam rolou os olhos. – Agora vamos ficar discutindo que nem crianças?
- Vadia.
- Idiota.
Chegaram ao hotel e Sam entrou para fazer as reservas enquanto Dean estacionava o carro. Encontraram-se no meio do estacionamento.
- Aparentemente só tinha mais um quarto. – Sam disse mostrando as chaves. – Depois da série de mortes no parque, um bando de curiosos começou a chegar à cidade pra ir lá.
- Morte: a melhor propaganda possível! – Dean disse sorrindo tipo colgate. Pegou as chaves de Sam e algo captou sua atenção. – Sam... Você ta reconhecendo aquele carro?
- Ta parecendo um Ninety Eight... – Ele disse e finalmente entendeu. – Não dá. Ia ser muita coincidência encontrar as irmãs no mesmo caso. De novo.
- Vai saber... – Dean disse e deu de ombros. Na verdade, o estacionamento estava muito escuro então era difícil distinguir o tipo de carro.

- Ah... – Indianara deitou na cama embaixo do lençol. – Tão confortável...
- Sabe o que ia fazer isso aqui ficar melhor? – Kemily perguntou também se cobrindo só com o lençol. – Ar condicionado. Ta quente que nem o inferno aqui.
- Concordo... – A irmã respondeu se abanando. – Eu to morrendo... Mesmo assim, essa é uma das melhores camas que a gente dorme em semanas.
- Fato. – Kemily suspirou. – Bom... Boa noite, querida. Até amanhã.
- Até. – Indianara respondeu fechando os olhos. – Sonhe que está girando na sua lata com aquele Sam maravilhoso.
- Sonhe com o Dean lindo girando com você na lata. – Kemily respondeu rindo. – Porque aposto que ele gira mais fraco do que eu. E amanhã você é minha vítima.
- Podia ter me poupado da risada do mal no final da frase, né? – Indianara falou virando de lado e suspirando. – Boa noite, dear.
Um tempo passou e as duas estavam quase dormindo. De repente, começaram a ouvir muitos barulhos no quarto do lado. Como por exemplo: a porta batendo, alguém se jogando na cama, passos mega altos...
- Meu... Quem são os cretinos do quarto do lado? – Indianara perguntou abrindo os olhos e querendo atirar em alguma coisa.
- Tomara que eles morram... – Kemily comentou cobrindo a cabeça com o travesseiro.
- Sério... São três e meia da manhã. Quem chega num motel há essa hora? – Indianara perguntou, mas as duas fizeram questão de ignorar. Afinal... Era um motel.
- CARA! Eu vou dar um chute neles! – Kemily disse se levantando de repente em uma fúria mortal.
Indianara ficou observando a irmã com uma sobrancelha erguida. Kemily simplesmente começou a esmurrar a parede. E ficou lá, esmurrando.
- Hmmm... Kemi, acho que pode parar agora. – Indianara disse depois de um tempo. – Ou você vai derrubar a parede e teremos que aturá-los pessoalmente.

- Ah, gente chata... – Dean disse e começou a esmurrar a parede de volta.
- Dean... Dean, não vai quebrar a parede... – Sam disse fazendo o irmão parar.
- Isso aqui é um hotel. Pessoas não ficam enchendo o saco por causa de silêncio num motel.
Por mais que Sam não quisesse admitir, Dean estava certo. E outra, eram três e meia da manhã, não iam ficar agüentando o povo chato do quarto ao lado.
Dean ligou a T.V – um pouco mais alto do que o normal, mas quem liga? – e se jogou na cama, que fez um barulho horrível. De repente, ouviram o pessoal do quarto ao lado novamente. Só duas batidas, mas muito mais fortes do que as primeiras.
- Cara, mas que diabos?!

- Dessa vez quem vai quebrar a parede é você. – Kemily disse com um sorrisinho no rosto. Estava deitada novamente e Indianara em pé batendo loucamente.
- Cara, eu não quero ouvir a T.V daquele animal! – Indianara disse irritada. – Quero dormir! Estou desesperada pra dormir!
- Não só você... – Kemily comentou de volta enquanto a irmã se jogava na cama novamente.
- PARA COM ISSO, CARA!
As duas se olharam com aquele olhar de morte que mulheres conseguem fazer muito bem, especialmente as irmãs. Não conseguiam acreditar que aquele ser do quarto ao lado estava gritando para elas pararem.
Agora o cara tinha despertado a ira das irmãs Frison.

- Dean! Precisava gritar?! – Sam disse se assustando com o berro repentino do irmão.
- Sam, você quer alguém te enchendo o saco há essa hora?! – Dean perguntou e Sam não respondeu. – Foi o que eu pensei. Aproveita aí e dorme.
- Acho que não vai ser tão fácil assim. – Sam disse suspirando. – Você deve ter deixado o cara do quarto ao lado bem irritado.
- Dane-se. – Dean deu de ombros. – Se ele quiser reclamar, que venha pessoalmente. OUVIU?!
- Para de gritar, vai. – Sam suspirou e começou a se trocar para dormir. – Vamos dormir mais do que quatro horas dessa vez, ta?
- Ok, Grace. Bom sono de beleza. – Dean disse desligando a T.V e se ajeitando pra dormir também, sem se esquecer de colocar a faca embaixo do travesseiro.

- Bom dia, Sammy!
Sam acordou com o rádio tocando super alto e Dean cantando alegremente pelo quarto enquanto ia escovar os dentes.
- Achei que você não ia acordar nunca mais. – Ele disse com a escova na boca. – Uma da tarde. Hora de tomar café e ir trabalhar.
- E você ainda ta pensando no café da manhã?
- Claro! Agora se arruma logo que eu to morrendo de fome.
Sam terminou de se arrumar e eles pegaram as coisas que iam precisar: EMF, sal em casos de emergência e dinheiro. Não iam precisar da identidade falsa dessa vez.
- Eu vi uma lanchonete lá na esquina que... – Dean falava, mas parou logo que os dois saíram do apartamento. Tinham pisado em algo estranho...

Quando olharam para baixo, não conseguiam acreditar. Aquela droga era tinta rosa! Uma poça enorme de tinta rosa!

- Ah, fala sério! – Sam saiu da poça, mas mesmo assim deixava pegadas cor de rosa choque pelo chão. Olhou o estado da sola. – Meu sapato!
- Quem foi o...? – Dean nem precisou terminar a frase. Souberam que era o cretino do quarto ao lado.
- Eu falei pra você não gritar... – Sam saiu andando com o olhar de morte.
- E eu ia lá saber que ele tinha tinta rosa choque?! – Dean reclamou seguindo Sam e tentando limpar o sapato. – Isso é coisa de menina!

- Agora, agora! Eles estão saindo... – Kemily narrava.
Na verdade, não conseguiam ver o rosto dos caras do quarto ao lado. Estavam sentadas no carro e bem longe, só conseguiam ver as silhuetas. E estavam se divertindo como nunca. Finalmente os dois pisaram na poça de tinta e saíram pulando pra lá e pra cá.
- Eles tão muito bravos! – Indianara comentou quando começaram a xingar.
- Inddy, mete o pé nesse acelerador, porque se eles alcançarem a gente... – Kemily disse ainda rindo, mas batendo no braço da irmã para que ela se apressasse.
- Ta com medinho deles? – Indianara brincou, mas começou a dirigir imediatamente.
- Viu o tamanho deles? – Kemily perguntou olhando para trás. – Acho que nem precisariam de armas pra matar a gente!
- Há! Eu acho que nós duas conseguimos matar aqueles caras sem nada. – Indianara comentou e as duas foram correndo para o parque, ainda morrendo de rir da cara dos vizinhos.

Capítulo 3 – One Look Could Kill

- Nossa... – As duas disseram juntas. Estavam entrando no parque.
- Sabe o que isso merece? – Indianara perguntou toda animada e tirando uma câmera do bolso. – Uma foto!
- Moço! – Kemily chamou a primeira pessoa que viu pela frente. – Pode tirar uma foto nossa?
- Claro! – O homem respondeu pegando a câmera. – Façam uma pose!
As duas se abraçaram animadamente e sorriam bobamente. Em seguida só viram o flash. Aquela era a única foto mais atual em que as duas saíram sorrindo e se abraçando.
- Obrigada! – Indianara pegou a máquina. – Olha que meigo...
- Não começa a zoar logo de cara. – Kemily respondeu pegando a câmera de volta. – E aí? Vamos nas latas?
Indianara se virou para responder e se deparou com a irmã de olhinhos brilhantes e um sorriso imenso e radiante no rosto.
- Que medo... Isso sim é algo que não se vê todo dia... – Ela comentou e levou um tapa. – Obrigada, já estava pensando que você tinha sido seqüestrada por um metamorfo.
- Você faz a nossa vida parecer tão sem graça...
- Respondendo a sua pergunta... – Indianara começou para evitar uma discussão. – Não. Não vamos nas latas.
- O QUÊ?! – Isso porque ela queria evitar uma discussão. – VOCÊ PROMETEU!
- Não prometi nada. Disse que ia pensar no seu caso. – Ela falou e Kemily ficou quieta. – Vamos dar uma olhada no parque inteiro antes e daí, talvez, a gente vá nas suas latas.
- Ok... – Kemily respondeu pegando o EMF e colocando um fone de ouvido. A irmã fez o mesmo. – Vamos começar no sentido horário?
Indianara fez que sim com a cabeça. Aproximaram-se do primeiro brinquedo que viram e ficaram rondando, fingindo que estavam escutando música e conversando. Passaram ao lado das latas e Kemily quase enlouqueceu e saiu correndo até lá, mas conseguiu se controlar.
Depois de algumas horas pra andar o parque todo, voltaram ao mesmo lugar onde começaram a busca. E com resultados não muito animadores.
- Nada no meu EMF... To começando a achar que ele ta quebrado. – Indianara disse batendo no aparelho. – E o seu?
- Também nada. Ou não tem campo eletromagnético ou... – Kemily começou a bater com o aparelho na perna. – Essa droga quebrou de vez.
- A gente foi em tudo, né? – Indianara estava achando muito estranho. Começou a observar todos os brinquedos, mas percebeu que tinham passado por todos.
- Sim... – Kemily respondeu desanimada, mas, de repente, parecia que havia tido uma iluminação. – Ou quase sim.
- Quase sim não existe. Só talvez.
- Chata. – Kemily disse rolando os olhos. – Enfim, a gente não foi em um.
- Qual?
- Casa mal assombrada.
Só de ouvir o nome, as duas gelaram. Olharam para a casa mal assombrada e arrepios desceram pelas espinhas. Só o lado de fora já era relativamente assustador, imagina o lado de dentro.
- Tem certeza? – Indianara perguntou querendo que a irmã desse uma resposta negativa.
- Inddy... Eu ia me lembrar de ter entrado num lugar daqueles.
- Ah, não. Não vamos ter que entrar, né? – Indianara disse beirando o desespero.
- O EMF não ia mostrar nada do lado de fora.
- Para de parecer tão centrada! Aposto que você também não quer entrar!
- Claro que não! – Kemily disse como se fosse óbvio. – Mas é pelo bem da humanidade!
- Para com isso, é ridículo... – Indianara respondeu e elas começaram a rir.
- Vamos? – Kemily estendeu o braço.
- Vamos. – Indianara enroscou seu braço com o da irmã e as duas caminharam destemidamente em direção à casa mal assombrada.

- Licença, amigo... – Dean se apoiou no balcão do motel. O cara olhou para ele. – FBI. Pode nos dar a chave do quarto ao lado?
O homem não disse nada. Só olhou o distintivo dos irmãos e deu a chave. Dean e Sam voltaram mais que contentes, abrindo a porta do quarto. Só encontraram duas camas desarrumadas e malas embaixo delas.
- Então são dois caras. – Dean disse entrando no quarto.
- O que você pretende fazer por aqui?
- Só uma pequena brincadeira... – Dean disse com aquele sorriso de quem vai fazer alguma coisa errada. Tirou um sabonete do bolso.
- O que é isso?
- Um sabonete que deixa a pessoa preta onde ela passa. - Dean respondeu e trocou os sabonetes no banheiro. Quando percebeu, Sam estava espalhado alguma coisa nas toalhas. – O que é isso?
- Pó de mico. Eu também tenho direito de planejar as minhas vinganças. – Sam respondeu espalhando em todas as toalhas de banho.
Deixaram o quarto e devolveram as chaves para o cara do motel. Agora a próxima parada era o parque de diversões.
O que não demorou muito. Chegaram lá rapidamente e, assim como as moças, ficaram observando tudo pelo que passavam. Pararam no meio do parque.
- E aí? – Sam perguntou.
- Vamos nos separar. – Dean explicou e pegou o EMF. – Você vai pela esquerda e eu pela direita. Quando terminar, a gente se encontra aqui.
- Ok.
Cada um foi para seu lado e começaram a varredura pelo parque. Fingiam que escutavam música e observavam os brinquedos. Porém, assim como as irmãs, não encontraram nada.
- Encontrou alguma coisa? – Sam perguntou tirando os fones enquanto se aproximava do irmão.
- Nada. O EMF nem pensou em apitar. – Dean respondeu.
- Pode ter quebrado. – Sam sugeriu. Dean lançou um olhar de morte.
- Eu construí esse EMF. Ele não quebra.
- Ok, foi só uma sugestão...
- Ei, Sammy, você passou na frente da casa mal assombrada? – Dean perguntou tentando se lembrar se ele tinha passado.
- Hmmm... Não. – Sam balançou a cabeça. – E você?
- Também não.
- Então vamos lá. Vai ver o poltergeist tem senso de humor.
Os dois balançaram a cabeça e tiraram os fones do EMF. Entraram juntos na casa mal assombrada.

- Eu falei que trazer as armas era uma coisa boa. – Indianara disse carregando sua arma e feliz da vida.
- Mesmo assim temos que esconder de todos os pirralhos que passam correndo pela gente. – Kemily reclamou. Sim, já estavam na casa mal assombrada.
Caminhavam por um corredor que parecia ser feito de pedra, com uma péssima iluminação, gelado e com poças d’água que eram formadas por goteiras. Ouviam o barulho de ratos passando por lugares que elas não conseguiam ver.
- Quero matar o cara que inventou um calabouço numa casa mal assombrada... – Indianara reclamou quase atirando na parede.
De repente, criancinhas passaram por elas correndo e gritando em desespero. As duas esconderam as armas e encostaram-se nas paredes.
- Ok. Quando crianças correm e gritam é porque tem algo do mal à frente. – Kemily disse. – Estejamos avisadas.
- A morte é apenas o começo... – Indianara disse numa voz de filme de terror e as duas começaram a rir. Quando viraram a esquina, depararam-se com uma enorme sala de celas, escura, onde não dava para ver nada.
- Legal... – Kemily disse ironicamente. – Eu te ajudo a matar o cara que inventou isso daqui...
- Muito Horror em Amityville... – Indianara suspirou. – Por que diabos a gente se lembra dessas coisas em situações como essas?!
- Agradeço se você não ficar me lembrando. – Kemily disse rolando os olhos.
Elas andavam cautelosamente. Cada barulho que ouviam olhavam na direção para ver o que era. De repente, um barulho veio de uma cela.







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